O FGTS e o mercado de títulos de base imobiliária: relações e tendências

Luciana Royer
Docente da FAUUSP. Participou da Secretaria Nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades e trabalhou na Caixa Econômica Federal com experiências em política urbana e habitacional, planejamento e gestão de políticas públicas. LabHab FAUUSP – luroyer@usp.br

Texto enviado para o Cad. Metrop., São Paulo, v. 18, n. 35, pp. 33-51, abr, 2016.

O artigo pesquisa as relações entre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e os títulos creditícios de base imobiliária. As contratações efetuadas com recursos do FGTS a partir de 2008 para compra de títulos de base imobiliária acabaram por alavancar o mercado desses títulos no país, constituindo-se em um mecanismo gerador de uma liquidez mínima para seu funcionamento. A lógica do investimento nesses fundos é a lógica da valorização e do retorno do investimento, sem que exista necessariamente foco em uma política pública de habitação e desenvolvimento urbano voltada à universalização de direitos. É discutida a
disputa pelos recursos do fundo e seu papel como um player desse mercado, no contexto da inserção do Brasil no capitalismo financeirizado.

 

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