Ana-Lígia Magalhães
Doutoranda e mestre em Arquitetura e urbanismo pelo FAUUSP na área de Planejamento Urbano e Regional (bolsista FAPESP 2019-2021). Atua na modelagem de projetos de concessões e Parcerias Público-Privadas para o Município de São Paulo como assessora de diretoria na SP Parcerias. – cristina.wehba@gmail.com
Beatriz Rufino
Professora Doutora da FAU/USP. Realizou pesquisa de Pós-doutorado no Kings College Londres por meio do Programa de International Fellowship da Urban Studies Foundation (2021-2022). Participa e coordena pesquisas na área dos Estudos Urbanos, focando-se nos temas da Produção Imobiliária e de Infraestruturas e das Políticas Urbanas e Habitacionais. LabHab FAUUSP – biarufino@gmail.com
Cristina Wehba
Doutoranda na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) na área do Planejamento Urbano e Regional, com pesquisa sobre a produção imobiliária e de infraestruturas, e suas relações com instrumentos financeiros e do planejamento urbano. – cristina.wehba@gmail.com
Texto enviado para a Revista EURE | vol 47 | no 140 | Janeiro 2021 | pp. 159-177.
No período de recente intensificação da produção imobiliária no Brasil, as maiores empreiteiras nacionais ampliaram sua atuação na produção imobiliária. Constituindo incorporadoras autônomas, essas empresas estabeleceram novo patamar de investimentos e ganhos na produção do espaço, com aprofundamento das relações entre imobiliário e infraestrutura. Tomando como desafio teórico a aproximação dessas duas
áreas de estudo, este artigo tem como objetivo compreender a atuação das empreiteiras na produção imobiliária e suas articulações com a produção de infraestrutura, tomando para a análise o caso de São Paulo. Nessa metrópole, tal atuação repercute de maneira decisiva nos processos de reestruturação urbana, particularmente nas Operações Urbanas Consorciadas. O processo de expansão e colapso dessas empresas coloca-se como objeto central à interpretação das disputas em jogo no cenário de crise econômica e política, articulando-se com dinâmicas perceptíveis em vários países da América Latina que apontam para uma radicalização do neoliberalismo e da dominância financeira.
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